LAVAR AS
MÃOS significa estar livre de
qualquer culpa. Pilatos, o homem que condenou Jesus à morte usou deste
artifício. Em seu ato de “lavar as mãos” ele joga para o povo
a culpa de condenar Jesus, porém, os evangelhos deixam claros que por mais que
ele lavasse as mãos seria culpado. A propósito João descreve as palavras
ostensivas de Pilatos: Não sabes tu que tenho poder para te
crucificar e tenho poder para te soltar? (João 19.10b).
Pilatos tinha poder para prender e soltar e estava
consciente da inocência de Jesus. Por três
vezes ele declarou publicamente: “Eu não vejo crime algum neste homem”
(Lucas 23.4,14, 22). Sua mulher o
advertiu: Não envolva com esse “JUSTO”, sofri muito com ele em
sonhos (Mateus 27.19).
Como
fugir da culpa se ele mesmo tinha convicções concretas de que Jesus era
inocente? Como conciliar o inconciliável? Pilatos não queria sentenciar
Jesus, mas também não queria desagradar os dirigentes judaicos que o achavam
culpados (Mateus 27.20-26). Ele
queria soltar Jesus (Lucas 23.20),
porém queria contentar a multidão (Marcos
15.15). Nesta tensão demonstra seu PODER para prender e condenar Jesus a
morte e mergulha sua covardia numa bacia de água.
É
fácil reprovar a atitude de Pilatos, porém lavamos as mãos na mesma bacia.
Sabemos o que é certo mais fazemos o errado. Ouvimos mais a opinião do povo do
que a voz de Deus. Soltamos Barrabás e crucificamos Cristo.
NÃO LAVE SUAS MÃOS NA BACIA DE PILATOS.
Lave-as no sangue de Jesus. Assuma sua parcela de culpa pela morte de Cristo,
pois somente aquele que aceita sua parcela de culpa
da cruz pode reivindicar parte na sua graça. Ele morreu por Pilatos, por você e por mim...
Morreu por todos.
EU ESTAVA LÁ!
Igreja Metodista
Email: pmadir@hotmail.com